Foram publicados os vencedores do Concurso "Faça lá um poema" (ver aqui).
A nossa escola participou com poemas nos níveis 3º ciclo e secundário:
Invocatória
Escutai-me com atenção,
Vinde a mim sem demoras!
Ajudai-me poetisas minhas:
Sucesso corre-vos no ser,
Fazei com que num sonho
Profundo; numa onda de saber;
Minerva sorria para mim
E me dote com seu poder.
Possuir os maiores segredos,
Do dilema de viver,
A ciência de um sorriso;
As maravilhas do saber;
Tudo isso ambiciono,
Tudo isso sonho alcançar
Mas só vós poetisa minhas,
Me podeis ajudar
Com uma brisa carregada
Com o melhor que me
Podem oferecer;
Me envolvam na sapiência
Que este mundo visa ter.
Mulçulmana
De lágrimas nos olhos,
Ao vê-la partir,
Tão grande é a dor,
Que estou a sentir.
Foi-lhe imposta uma fé,
Um modo de vida,
Desde o primeiro suspiro,
À triste partida.
Com feridas jamais saradas,
Ali no chão jaz morta,
Sangue fora derramado,
Para ninguém, nada importa
Apedrejada, suja, maltratada,
Triste mulher do submundo,
Toda a maldade do homem,
Reunida num segundo.
A cada golpe desferido,
Entre sorrisos da multidão,
Reza ao Deus de um pobre povo,
Que recusou estender-lhe a mão.
Via o mundo desfocado,
Pela burca acetinada,
Que sociedade mais podre!
Uma mulher maltratada!
Não era gente, nem animal.
Não era coisa, nem rochedo,
À margem da sociedade cruel,
Assombrada pelo medo.
Parabéns às nossas duas alunas e aos vencedores do concurso!
A nossa escola participou com poemas nos níveis 3º ciclo e secundário:
Invocatória
Escutai-me com atenção,
Vinde a mim sem demoras!
Ajudai-me poetisas minhas:
Sucesso corre-vos no ser,
Fazei com que num sonho
Profundo; numa onda de saber;
Minerva sorria para mim
E me dote com seu poder.
Possuir os maiores segredos,
Do dilema de viver,
A ciência de um sorriso;
As maravilhas do saber;
Tudo isso ambiciono,
Tudo isso sonho alcançar
Mas só vós poetisa minhas,
Me podeis ajudar
Com uma brisa carregada
Com o melhor que me
Podem oferecer;
Me envolvam na sapiência
Que este mundo visa ter.
Camila Inês Albergaria, 9ºD
Mulçulmana
De lágrimas nos olhos,
Ao vê-la partir,
Tão grande é a dor,
Que estou a sentir.
Foi-lhe imposta uma fé,
Um modo de vida,
Desde o primeiro suspiro,
À triste partida.
Com feridas jamais saradas,
Ali no chão jaz morta,
Sangue fora derramado,
Para ninguém, nada importa
Apedrejada, suja, maltratada,
Triste mulher do submundo,
Toda a maldade do homem,
Reunida num segundo.
A cada golpe desferido,
Entre sorrisos da multidão,
Reza ao Deus de um pobre povo,
Que recusou estender-lhe a mão.
Via o mundo desfocado,
Pela burca acetinada,
Que sociedade mais podre!
Uma mulher maltratada!
Não era gente, nem animal.
Não era coisa, nem rochedo,
À margem da sociedade cruel,
Assombrada pelo medo.
Daniela Cristina Neves Torrinha, 11ºD